segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A greve dos servidores se amplia na maioria das regiões federais, trabalhistas e eleitorais

A paralisação dos servidores do judiciário federal  ainda não conseguiu "fechar" secretarias e cartórios, mas está se alastrando rapidamente pelo País. Hoje, em mais da metade dos estados, onde o movimento se mostra mais bem estruturado, está evidente que a pressão das lideranças sindicais foi sentida no Congresso Nacional. De lá vêm sinais de que será concedido aumento para a categoria na lei orçamentária de 2012. 

Como não há expediente hoje (31), por força da mudança da data de comemoração do Dia do Servidor Público;  amanhã (1º), feriado forense pela tradição do Poder Judiciário e depois de amanhã (2) por ser  feriado nacional, muitos estados e regiões federais só cruzarão os braços na quinta-feira, aumentando consideravelmente o número de grevistas.

Contudo, o final dessa medição de forças entre os sindicatos dos servidores públicos (fortes e ricos) e o Governo (intransigente e ligado na crise europeia) vai demorar um pouco mais. Embora os servidores tenham declarado que aceitam parcelar o aumento, as autoridades federais recusam-se a aceitar as condições impostas pelos servidores. Enquanto isso, os parlamentares pensam no que podem fazer para satisfazer as partes em conflito.

O desemprego continua aumentando na zona do euro

A taxa de desemprego prossegue a sua escalada na União Europeia (UE). Subiu pouco, mas já alcançou o índice de 10,2% em outubro, ultrapassando o percentual registrado em agosto, mantendo a tendência denunciada em julho pelos especialistas do Eurostat - serviço da UE especializado em estatísticas. 

Os analistas acompanham preocupados esse movimento ascendente da taxa de desemprego na zona do euro. O total de desempregados entre os países da UE subiu para 23,264 milhões da população economicamente ativa (estimativa revelada por Le Monde), resultado devido, certamente, pela performance da Espanha, Portugal, Grécia e França - países onde essas taxas estão muito altas - enquanto que estados como a Áustria e os Países Baixos apresentam as invejáveis taxas de desemprego de 3,9% e 4,5%, respectivamente.

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