As conclusões da reunião de trabalho de ontem, 12, dos parceiros sociais com o Governo português para exame da proposta para o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) não resultaram favoráveis ao projeto estatal. O ministro da Economia, Prof. Álvaro Santos Pereira, esclareceu ao Diário de Notícias, hoje, que a proposta do Governo, tal como foi concebida, não teve êxito com os representantes das centrais sindicais e confederações patronais.
Porém nem tudo está perdido: o Governo e os parceiros sociais, na mesma ocasião, decidiram criar grupos de trabalho para buscar consensos relativamente: 1) competitividade e crescimento, 2) reforma da legislação trabalhista e criação de emprego e 3) Fundo de Compensação. Estimulados pelo espírito que preside o esforço nacional para a Concertação Social, ficou estabelecido que as áreas do Governo envolvidas com as questões trabalhistas, econômicas e de planejamento, atuarão em conjunto com os três grupos, sob a coordenação da secretaria de Trabalho e Emprego.
Agiu bem o Governo nessa oportunidade porque cedeu naquilo que poderia ceder, mas avançou ao compor grupos de sindicalistas, empresários, técnicos e agentes governamentais capazes de progredir mais rápido nos debates acerca dos temas eleitos.
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