segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DEU NA IMPRENSA

Em Portugal a pobreza aumenta entre jovens empregados. Entidades privadas e o Governo tentam assistir a todos

Constatou-se que a estrutura social da população portuguesa está sofrendo mudança rapidamente, caracterizada pelo aumento considerável de jovens empregados recorrendo às Instituições de Solidariedade, Misericórdias e Cáritas. Matéria publicada no Jornal de Notícias da sexta-feira (2), informa que "a pobreza deixou de ser só entre os mais idosos: afeta também os mais novos e empregados". O periódico dá como fonte desta constatação entrevistas com os responsáveis pelas entidades que se dedicam à ajuda aos necessitados.

O que chama mais a atenção é o número de pessoas jovens que recorreram à rede de assistência social privada e estatal. O total de beneficiários aumentou significativamente no mês de agosto passado - em pleno verão, quando, normalmente, há maior oferta de emprego - porém mesmo os empregados vêm tendo problemas tais como: salários em atraso ou porque passaram a manter familiar desempregado.

Minha pesquisa revelou que ainda há os que já receberam atendimento das instituições como Cáritas, Instituições de Solidariedade e Misericórdias e até mesmo subsídios do Governo (o Rendimento Social de Inserção vem sendo pago a número cada vez maior de empregados e cerca de 18% deles regressaram  à essa prestação). Esta situação vem se repetindo desde o primeiro semestre de 2009.


Lei trabalhista peruana permanece parada no Congresso da República. Organizações sindicais protestam 

As lideranças sindicais estão perdendo a paciência com os políticos peruanos por causa do desinteresse deles na reforma da Lei Geral do Trabalho (LGT), mas confiam na atuação do ministro do Trabalho, Rudecino Vega, que se reuniu recentemente com a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGTP). O ministro adiantou às lideranças obreiras que designaria uma comissão de especialistas para revisão do projeto que está há 8 anos aguardando votação e, concluída esta, o resultado será apresentado ao Congresso da República para votação, conforme notícia do jornal La República veiculada em início do mês de agosto.

Na sexta-feira passada, 2, o diário divulgou que o Conselho Nacional de Trabalho e Promoção do Emprego (CNTPE) já começou a debater a lei em foco, com destaque para uma suposta "polêmica intersindical" - as quatro grandes organizações não se entenderam a respeito do caminho do projeto. Inobstante,  os trabalhos da comissão de expertos prosseguirá.


Estado de New Jersey põe em vigor lei mais dura contra o assédio moral escolar ou bullying

Sob a égide de uma nova lei do estado de Nova Jersey - denominada Lei dos Direitos Anti-Bullying que entrou em vigor no dia 1º deste mês - os estabelecimentos de ensino de Hanover Leste, distrito do Condado de Morris, podem reportar-se diretamente à polícia por meio de uma nova linha de contato chamada "Travas do crime" (tradução livre), um programa do condado, que recebe denúncias de assédio moral escolar, mais conhecido como bullying, por mensagem de texto ou chamadas pelo site, garantido o anonimato.

O New York Times na edição de 30.8, esclareceu que foi o clamor público com o suicídio de TC, um calouro da Universidade de Rutgers, há quase um ano, que justificou a edição de uma lei mais dura contra o assédio moral nos estabelecimentos de ensino. Em síntese, as escolas devem desenvolver uma política antibullying, treinar pessoal para este mister e manter um especialista-investigador de queixas contra essa violência psicológica e, cada distrito, deve designar um coordenador antibullying e instituir uma equipe de segurança em cada escola, composta por professores, funcionários (treinadores, guardiões e auxiliares de lanchonete ou cafeteria) e pais de alunos. A nova realidade também envolve o Departamento de Educação do Estado que "irá avaliar todos os esforços, postando notas em seu site" - diz a reportagem. 

No Rio, RJ, a secretária-adjunta de Educação para os Direitos Civis dos Estados Unidos, Russlynn Ali, deu entrevista ao jornalista Leonardo Cazes (O Globo, 4.9), na qual confirma que as leis norte-americanas contra a discriminação garantem que os adultos têm responsabilidade e acrescenta: "Eles (os adultos) têm obrigação de deter, repreender e evitar que aconteça novamente, sempre que a prática de bullyin torne o ambiente ameaçador para a vítima". A esse respeito declarou mais: "Ano passado demos muita atenção aos suicídios juvenis, que ocorreram porque os estudantes eram vítimas. Queremos garantir que isso não acontecerá novamente" - destacou.

Já o Diario de México deste domingo relatou que o Distrito Federal criou um portal na internet destinado a atender vítimas de bullying e pais para compartilhar experiências e receber sugestões. O governo local informou que esse organismo está integrado por instituições civis, governamentais e especialistas, encarregados de diagnosticar o assédio escolar, bem como promover a convivência entre as crianças. O endereço eletrônico é: atencion@padresdefamilia.net 

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