terça-feira, 20 de março de 2012

A BARBÁRIE HUMANA NO BANCO DOS RÉUS (continuação)

Atualizado e corrigido em 21.3.2012 às 10:05h
Testemunha conta ao juiz como ela participou do
sequestro e morte da menina de oito anos e muda versão
anterior registrada em vídeo pela Polícia

 Terri-Lynne  McClintic,  já  condenada  pelos  crimes, depôs  no Tribunal do
Júri da cidade de Londres, Ontário, Canadá,  no julgamento do ex-namorado
(foto Woodstock Sentinel Review)

Terri-Lynne McClintic, 21, depôs no Tribunal do Júri de Londres perante o honorável Thomas A. Heeney, juiz da Corte Superior de Ontário-Região Sudoeste, presentes ao ato o promotor Kevin Gowdey e o advogado de defesa Dirk Derstine, com salas lotadas, desde a manhã de terça-feira (13), sobre os fatos que resultaram na morte da estudante Victoria ("Tori") Stafford, 8, sequestrada na saída da escola, brutalmente seviciada, abusada sexualmente e assassinada, em 8 de abril de 2009.

A jovem McClintic começou o seu depoimento contando à corte como viveu os dias da sua infância e adolescência, as circunstâncias da sua aproximação ao acusado Michael Thomas Rafferty, esclarecendo como o relacionamento se tornou íntimo e como chegou às drogas ilícitas. 

Em determinado momento, ela declarou que o namorado uma vez lhe disse “que queria uma fêmea mais jovem” e que ela agiu sozinha nas imediações da Escola Oliver Stephens, em Woodstock, atraindo Tori ao carro de Rafferty, estacionado próximo, com a conversa de que queria mostrar à menina o seu cachorrinho da raça Shih Tzu (a mesma raça do cãozinho de Tori).

Na quarta-feira (14) McClintic revelou ao tribunal, entre outros fatos, que no dia do sequestro de Tori ela além de fumar maconha usou outras substâncias entorpecentes e que no percurso do estacionamento onde estava o Honda até o local da morte da menina, pararam numa loja de materiais domésticos onde ela comprou um martelo e sacos de lixo.

A testemunha disse ter sido ela quem deu as marteladas na cabeça da menina e informou que, após “sepultar” o corpo, preocupou-se em deixar o local para lavar o carro por dentro e por fora, destacando, inclusive, que teve de rasgar parte do estofamento do banco para remover vestígios de sangue da vítima.


Quanto ao seu ex-amante, McClintic disse – escolhendo palavras – que ele tinha mais a perder na vida do que ela e acrescentou que confessou tudo isso à Polícia no dia 24 de maio de 2009.

Logo depois – sem mostrar arrependimento – revelou que os dois concluíram que não poderiam mais libertar a garota nem ficar com ela...; ato contínuo ela desferiu vários golpes de martelo na cabeça da menina e, em seguida, retirou seus sapatos e ensacou o corpo, que foi jogado num canto do terreno e coberto com pedras. (CONTINUA

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