segunda-feira, 19 de março de 2012

A BARBÁRIE HUMANA NO BANCO DOS RÉUS

Criminosa confessa, condenada
pela justiça canadense à prisão perpétua,
é testemunha no processo em que o ex-namorado é
acusado de ter praticado os mesmos crimes

Woodstock, Ontário (foto divulgação)
No dia 8 de abril de 2009, na pequena cidade de Woodstock, na província de Ontário, Canadá, onde vivia com seus pais a menina Victoria Stafford, 8, desapareceu. Isso, ocorreu no meio da tarde quando ela retornava à casa após as aulas. 
A última pessoa a vê-la com vida foi a professora Jennifer Griffin-Murrell, uma das testemunhas já ouvidas pela Justiça. O corpo da menina “Tori” – como 
Woodstock, Ontário (foto divulgação)
era chamada por seus parentes e amigos – foi encontrado três meses depois, em local ermo da área rural de Mount Forest, distante 135 km do local do sequestro, envolto em sacos de lixo, sob pedras.
Havia vários golpes na cabeça da menina produzidos por objeto contundente (os legistas identificaram tal objeto como sendo um martelo) e lesões no tórax que acarretaram a ruptura do fígado e fratura de várias costelas. Seu corpinho estava vestido apenas com uma camisa t-shirt de Hannah Montana, que ela adorava.
Graças aos recursos modernos utilizados pelas cidades mais civilizadas, câmaras filmaram Terri-Lynne McClintic, 21, abordando Tori ao sair da escola Oliver Stephens, levando-a em seguida para um estacionamento onde estava Michael Rafferty, 31, seu namorado à época, num Honda Civic (o mesmo veículo foi filmado várias vezes perto da escola naquele dia, conforme relato de um agente da Polícia local). A dupla, com a sequestrada, deixou o estacionamento e percorreu vários locais em cidades próximas de Woodstock, parando em lojas e um mercadinho, até o veículo desaparecer do campo de visão das câmaras de segurança, na Rodovia 401.
Localizado e preso, Michael Rafferty responde a processo crime, acusado de sequestro, lesão corporal, violência sexual e assassinato em 1º grau, mas vem negando ter praticado tais crimes, enquanto McClintic, que confessou tê-los praticado, já foi condenada à prisão perpétua, com chance de liberdade condicional somente após cumprir 25 anos de prisão.
A partir da última terça-feira (13) Rafferty retornou ao tribunal criminal da cidade de Londres, na Província de Ontário, em mais uma fase do processo, para que seja ouvida, como testemunha, Terri-Lynne McClintic, a ré confessa que cumpre pena. O julgamento foi transferido da cidade de Woodstock para Londres por questões administrativas e pela repercussão do caso. Haja vista que 150 pessoas foram dispensadas da seleção de jurados.  (CONTINUA)

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