sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A TAXA DE DESEMPREGO NA AMÉRICA LATINA PERMANECERÁ ESTÁVEL EM 2012, DIZ A OIT

Efetivamente o ano de 2011 não foi nada bom para a economia mundial e – salvo poucas exceções como, por exemplo, Estados Unidos, China, Alemanha, Canadá, Japão, Rússia, Índia e México – persistiram algumas incertezas gerando greves gerais e manifestações públicas de revolta contra os governos por causa de medidas restritivas de direitos sociais e de controle dos gastos públicos.

Fenômenos naturais como terremotos, tsunamis, furacões ou secas prolongadas, bem como a má gestão da coisa pública foram responsáveis por um quadro de desconfiança nos meios financeiros internacionais. E como o que acontece na Europa reflete-se em todo o mundo, todos corremos certo risco nessa crise que parece ter-se tornado crônica.

A respeito da situação da economia mundial a ONU dizia, no "Relatório da Economia Mundial", do mês de janeiro de 2011, que “nas economias avançadas, a atividade incrementou-se menos do que o esperado” e que “em muitas economias emergentes a atividade continua sendo vigorosa, mas surgem pressões inflacionárias”. Em termos econômicos isso significa – acrescento – luz amarela acesaJá em fins de 2011, um relatório divulgado pelo Centro Regional de Informações das Nações Unidas (UNRIC), noticiou que “a economia mundial não deverá melhorar significativamente no próximo ano”. Ou seja, a situação não parece que vai mudar este ano e, talvez, nos próximos dois ou três anos.

Entre as referências do desempenho da economia mundial o mercado de trabalho é um indicador que nos diz respeito mais de perto. Nesse particular, está acolhido que entre 2007 e 2009 o mundo perdeu cerca de 30 milhões de empregos. Todavia, o cenário latino-americano escapou dessa realidade: a Oficina Regional para America Latina e Caribe, órgão da ONU, divulgou há poucos dias atrás o “Panorama Laboral 2011” e o documento faz um balanço positivo dessa região, destacando o recuo do desemprego (na estimativa da OIT a região deverá apresentar taxa de desemprego de 6,8%, em média, em 2012), embora permaneça alta a informalidade.

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