Foto Google |
Uma nota da AFP, replicada no Jornal do Brasil de ontem, 20, chamou minha atenção para esse fato curioso e tratei de investigar os acontecimentos. O episódio bizarro aconteceu em Córdoba, na Argentina, cidade onde vivem cerca de 1.300.000 pessoas, que para eles “é uma fiel representante da história e o presente da Argentina”, região onde também “se produzem carros de última geração, cultivam-se toneladas de milho e trigo, fabricam-se aviões e vagões ferroviários” – anuncia o site oficial da região.
A cidade, fundada no séc. XVI, é a capital da província de Córdoba e a segunda em importância econômica na Argentina. Aí se casariam os noivos Maricel (30) e Ezequiel (28), conforme dizia o convite distribuído com o formalismo e a antecedência que o cerimonial exige. Tudo estava nos conformes, a festa agendada e os noivos radiantes.
Pois bem, conta-nos o jornalista Juan Carlos Carranza, do jornal La Voz del Interior, de Córdoba, que o caso aconteceu no juizado de paz do bairro de Villa Corina. O ato oficial transcorria normalmente como em qualquer cerimônia de casamento e os familiares, padrinhos e convidados dos noivos, enchiam o gabinete da juíza e inundavam o ambiente com alegria e risos.
Concretizado o casamento – agora não eram mais nubentes e sim esposos – a juíza de registro civil que presidiu a cerimônia, visivelmente pálida e desconcertada, aproximou-se de Maricel, pôs a mão trêmula no braço da agora Señora Ezequiel e, em voz embargada, disse-lhe: “Ui! Desculpe-me, parece que casei você com a pessoa errada”.
Pois é, a juíza casara a noiva Maricel, prometida a Ezequiel, com Fernando, marido de Eugenia, padrinho dos noivos. Explicação: durante a solenidade alguém, inadvertidamente, trocou os documentos de identidade e na ata do ofício de justiça constou o número do registro civil do padrinho Fernando e não o do noivo.
Foto Google |
Após os pedidos de desculpas devidos, a confrontação dos documentos de identidade do noivo e da testemunha e a correção do equívoco, a juíza informou que declarava Maricel e Ezequiel efetivamente casados e que a burocracia cartorial trataria do resto; só que o “marido-padrinho” terá de tirar outra carteira de identidade porque a juíza cancelou a que motivou toda essa confusão. Isso mereceu da noiva um sonoro “Ufa!” e o seguinte comentário: – Assim mesmo foi uma cerimônia de casamento linda.... Será difícil que nossos amigos e parentes se esqueçam dela...
Nenhum comentário:
Postar um comentário