sábado, 10 de dezembro de 2011

NO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS A SECRETÁRIA DE ESTADO HILARY CLINTON PUBLICA ARTIGO SOBRE VIOLÊNCIA DE GÊNERO EXCLUSIVO PARA ORGANIZAÇÃO EDITORIAL MEXICANA

Reportando-me à matéria sobre femicídio postada ontem (9) volto ao tema violência contra as mulheres e meninas. Agora reforçado pelo texto de autoria de uma das mais ilustres mulheres da atualidade. Hilary Clinton portou-se com dignidade ímpar na campanha eleitoral, com modéstia e grandeza durante os mandatos e altivez enquanto residiu na Casa Branca, em especial no papel de esposa do presidente William Jefferson Blythe III, o político Bill Clinton.
Os jornais mexicanos do grupo editorial OEM (La Prensa, La Voz, El Sol de México, Noticias Vespertinas, Diário del Sur, El Heraldo de Chihuahua, El Mexicano, entre outros), publicaram hoje, com exclusividade, matéria assinada pela Secretária de Estado norteamericana, Hilary Clinton, sob o título 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.
A denominação não é por acaso; é uma alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos (hoje), e a recomendação da ONU para que as nações promovam, anualmente, atitudes efetivas em defesa dos direitos fundamentais, do dia 16 de novembro a 10 de dezembro, este ano com destaque para os temas justiça, dignidade e igualdade entre os gêneros – conforme divulgação da Rádio Vaticano.
A ex-primeira dama dos EUA inicia o seu artigo usando o artifício de redação de eleger como protagonista uma mulher que ela diz que poderia viver em qualquer país do mundo, pertencer a qualquer nível da escala social, ser de qualquer etnia e de qualquer religião. Com esse método inteligente de redação ela deseja simbolizar todas as mulheres. Desse modo, Hilary pode dirigir-se aos bilhões de mulheres que hoje fazem parte da população mundial.
Ao recordar que uma em cada três mulheres no mundo experimentam alguma forma de violência masculina e que uma em cada cinco mulheres sofrerá estupro ou tentativa de estupro, ela ressalta que a violência de gênero está vitimando as mulheres cada vez mais cedo e abortos provocados em número cada vez maior, porque as famílias recusam-se a receber uma criança do sexo feminino ou a criar e educar uma menina – como se ela nascesse condenada à submissão e à violência.
Ao refletirmos sobre esse relato, vem-nos à mente o que está acontecendo agora mesmo por esse mundo a fora: violência doméstica física e psicológica, exploração sexual, meninos tendo direito de comer sua ração diária antes das meninas – que só se alimentarão se sobrar comida – percepção de salário inferior ao dos colegas, assédio sexual e usadas como “arma de guerra” – como bem lembra Hilary Clinton – por paramilitares, milicianos, guerrilheiros ou revolucionários e o risco quase certo de contrair a AIDS. 
Nesse comovente artigo, a Secretária de Estado norte-americana insiste na mensagem de que devemos eliminar todas as formas de agressão física e psicológica contra as mulheres e meninas e recorda o compromisso de denunciarmos as ações que “perpetuam este ciclo de violência de gênero” em todo o mundo.

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