A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ENAC em italiano) cobrou relatório circunstanciado da empresa operadora do aeroporto de Fiumicino, de Roma, a respeito do escândalo - que, obviamente, gerou sensação de insegurança nos passageiros - causado pelo fato de um turista ter sido flagrado pelo sistema de raio-X dentro da área interna de movimentação de bagagens do aeroporto.
Dias atrás, no Terminal 3 desse aeroporto, um turista norueguês, de 18 anos, que retornava a Oslo, muito cansado e após tomar umas e outras para relaxar, decidiu esperar que o movimento de embarque diminuísse. Assim pensado, escolheu um boxe de check in vazio e deitou-se na esteira junto da balança. Adormeceu. Quando o rolo começou a funcionar daquele lado do balcão, ele seguiu em frente entre as malas, caixas, sacolões etc. rumo à área de movimentação de bagagens restrita aos funcionários e credenciados.
Ninguém viu nada. Em sono profundo o passageiro foi transportado por mais de 50 metros, durante cerca de 15 minutos, até que a máquina que fotografa tudo o que as esteiras transportam, o flagrou. O mecanismo imediatamente travou a esteira e disparou o alarme de segurança do aeroporto. Corre-corre, turistas amedrontados sem saberem o que fazer e agentes tontos porque não atinavam o que tinha acontecido.
O dorminhoco foi preso pelo chefe Antonio Del Grego, encaminhado a um hospital público e acusado de violar as regras de segurança do aeroporto, enquanto o pessoal da empresa aérea, do próprio terminal e os agentes de segurança, em serviço na ocasião, terão de explicar às autoridades italianas como isso pode ter ocorrido.
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