terça-feira, 30 de abril de 2013

Doenças do trabalho continuam matando muita gente no mundo

Vem de Genebra a notícia triste de que 2 milhões e 300 mil trabalhadores morrem, por ano no mundo, vítimas de acidente de trabalho ou doença, direta ou indiretamente, ligada à atividade profissional desenvolvida pelo trabalhador. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam  este quadro desalentador flagrado pela entidade, conforme consta do relatório Prevenção das Enfermidades Profissionais divulgado na semana passada.

E  o pior é que os resultados dos últimos levantamentos denunciam a tendência de aumento desse número nos próximos anos porque os trabalhadores continuam submetidos a riscos desnecessários no exercício de suas profissões e as patologias se repetem: os pulmões, os ossos, os músculos e a mente são os principais alvos das doenças profissionais.

No Brasil não estamos bem nessas estatísticas. De acordo com elementos colhidos pela OIT, cerca de 6.600.000 trabalhadores brasileiros estão sujeitos a contrair a pneumoconiose (doença causada pela inalação do pó de sílica, matéria prima usada na fabricação do vidro e cimento) e, exames feitos em 15.200 beneficiários da previdência pública (INSS) diagnosticaram distúrbios mentais causados pelo trabalho. Daí, conclui o relatório da Organização, "o custo humano dessa adversidade (...) é muito grande".

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