quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Salário mínimo é preocupação do governo chinês

Dando sequência ao projeto de reduzir a desigualdade entre os novos ricos chineses  e a classe trabalhadora - pressionado pelas forças sociais que emergiram no regime "comuno-capitalista" asiático com o ingresso do país no mercado mundial -, o governo decidiu reajustar o salário mínimo regional em até 40% neste ano. 

Esta decisão mantém o princípio estabelecido no plano plurianual aprovado pelo governo em 2011 de reajustes significativos do mais baixo salário pago na China. Em 2012, o aumento foi de 21,7% (6,1% superior à inflação do país) apoiado, segundo a versão oficial, na política de estimular a participação do consumo interno. Isto significa dizer pagar um salário mais justo aos trabalhadores.

Se for confirmada a hipótese, o mais alto salário mínimo do país será o da cidade de Shenzhen, na região sul da China, cujo valor hoje é de 1.320 yuans (equivalente a R$ 420,30).

Paralelamente, as autoridades decidiram aumentar o imposto (de renda na nossa realidade)  pago pelas empresas estatais e pessoas afortunadas, como um desses mecanismos de redistribuição da riqueza.

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