quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Fórum criado pelo MPT vai inspecionar demissões no Complexo de Suape

O Ministério Público do Trabalho (MPT) deu início, nesta quarta-feira (6), ao Fórum de Requalificação de Mão de Obra de Suape. O grupo foi criado para evitar que os mais de 42 mil funcionários que devem ser desligados da construção da Refinaria Abreu e Lima, nos próximos dois anos, fiquem sem recolocação no mercado de trabalho. Quando o projeto de R$ 35,8 bilhões for concluído, em 2015, devem restar no local cerca de mil trabalhadores - a maioria, concursada.

O fórum reúne representantes do MPT, do governo do estado, da Petrobras, responsável pela obra, e das empresas que fornecem para o projeto. A primeira reunião acontecerá no dia 11 de dezembro, quando as empresas que formam os consórcios que tocam a construção da refinaria devem entregar um documento como histórico dos funcionários que hoje estão trabalhando, quantos são pernambucanos, quais os postos que atuam e quando eles devem ser desligados do projeto.

“Precisamos entender o quanto será aproveitado desta mão de obra e o que pode ser transformado em postos de trabalho em outras obras”, afirmou a procuradora do Trabalho Débora Tito. “As denúncias do não cumprimento de verbas recisórias já chegam ao ministério. O nosso trabalho será cobrar que os pernambucanos sejam encaminhados para outros projetos e aqueles que não são do estado possam voltar para a sua cidade já com todos os recursos pagos”, complementou a procuradora. 

Dos 42 mil funcionários que serão desligados dos empreendimentos, estima-se que quase 60% sejam pernambucanos. (DiariodePernambuco.com.br).

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