O número de suicídios de operários do complexo industrial da Foxconn (empresa norte-americana instalada na China, produtora de componentes eletrônicos para a Apple, Amazon, Dell, Nokia, Hewlett-Packard e Sony), permanece subindo. Somente nos últimos 15 dias ocorreram mais três suicídios em suas instalações, fatos que fizeram o número de mortes nessas circunstâncias alcançar um patamar inadmissível: em 2010, foram 11 suicídios e, em 2011, registraram-se 16 mortes nessas circunstâncias (quase todos os suicidas eram trabalhadores entre 19 e 30 anos) que saltaram de andares dos prédios das fábricas onde trabalhavam ou da janela dos alojamentos coletivos que ocupavam.
A gigante dos aparelhos eletrônicos para informática e telecomunicações já teve de exigir dos seus milhares de trabalhadores que assinassem carta declarando que não pensavam em praticar o suicídio e comprometeu-se, ela mesma, a cumprir com todos os requisitos e normas legais vigentes no país asiático - que são quase nada se comparados com os países ocidentais não socialistas. Todavia, o índice macabro persiste em ascensão como se vê.
Há, contudo, entre os estudiosos dos problemas do mercado de trabalho e os especialistas em segurança e medicina laboral, estudos sobre as condições em que os chineses trabalham. Salários muito baixos, mão-de-obra egressa da zona rural - portanto sem experiência profissional -, submetidos a isolamento nos grandes centros populacionais, jornada de trabalho superior a 12 horas, pressão psicológica de agentes do governo nas fábricas para manter a produção em níveis desumanamente elevados.
Essa realidade não habita só as fábricas da Foxconn; ela existe em todo o território chinês por conta do fechado sistema socialista que sonega direitos trabalhistas e previdenciários para manter alto o PIB daquele país.
Em post de abril do ano passado revelamos que a Foxconn se comprometera a rever a sua política de administração da mão-de-obra e colocar o nível de produção de suas fábricas em um patamar saudável para os operários. Se cumpriu a sua promessa os resultados não foram satisfatórios.
A gigante dos aparelhos eletrônicos para informática e telecomunicações já teve de exigir dos seus milhares de trabalhadores que assinassem carta declarando que não pensavam em praticar o suicídio e comprometeu-se, ela mesma, a cumprir com todos os requisitos e normas legais vigentes no país asiático - que são quase nada se comparados com os países ocidentais não socialistas. Todavia, o índice macabro persiste em ascensão como se vê.
Há, contudo, entre os estudiosos dos problemas do mercado de trabalho e os especialistas em segurança e medicina laboral, estudos sobre as condições em que os chineses trabalham. Salários muito baixos, mão-de-obra egressa da zona rural - portanto sem experiência profissional -, submetidos a isolamento nos grandes centros populacionais, jornada de trabalho superior a 12 horas, pressão psicológica de agentes do governo nas fábricas para manter a produção em níveis desumanamente elevados.
Essa realidade não habita só as fábricas da Foxconn; ela existe em todo o território chinês por conta do fechado sistema socialista que sonega direitos trabalhistas e previdenciários para manter alto o PIB daquele país.
Em post de abril do ano passado revelamos que a Foxconn se comprometera a rever a sua política de administração da mão-de-obra e colocar o nível de produção de suas fábricas em um patamar saudável para os operários. Se cumpriu a sua promessa os resultados não foram satisfatórios.
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