A Câmara dos Deputados (CD) deu o pontapé inicial na tramitação de
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visando a garantir aos servidores
públicos da Administração Direta, das autarquias e das fundações no âmbito da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios diversos direitos ora assegurados
no art. 7º da Constituição Federal aos trabalhadores urbanos e rurais.
A PEC nº 281/2013, da autoria do deputado Júlio Campos (DEM-MT),
também protegerá os milhões de servidores comissionados dos três poderes, ao
criar um fundo semelhante ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos
trabalhadores assalariados, impondo à Administração Pública a contribuição
mensal de 8,33% sobre a
remuneração mensal do servidor comissionado municipal, estadual, distrital e federal.
Segundo o autor da proposta, sua preocupação é compartilhada com um
número elevado de colegas parlamentares das duas Casas congressuais diante da
realidade de total insegurança social dos exercentes de cargos comissionados no
Serviço Público.
Na Justificação do projeto, após destacar que o Parlamento nacional
tem uma dívida histórica com os servidores públicos, o deputado Júlio Campos
encaminha o projeto baseado no fato de que “por
motivos desconhecidos, uma vez que não se revelam incompatíveis com o direito
público, garantias estabelecidas para os trabalhadores em geral não são
expressamente estendidas às relações jurídicas entre os servidores e o Estado”
– conclui.
Na versão original, a PEC prevê que o comissionado que for exonerado
sem justa causa poderá levantar o valor depositado nesse fundo a ser criado,
sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 39 da Constituição Federal, na redação
dada pela PEC nº 281/2013.
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