Baseado em resultados obtidos pela
Associação Americana do Coração – entidade norte-americana cuja sigla em inglês
é AHA – a BBC-Brasil divulgou no seu site, recentemente, interessante matéria
alertando os profissionais de todo o mundo que diversos trabalhos podem ser estressantes, além
de causarem doenças graves. Os resultados desses estudos estão fundados em
exames médicos clínicos e laboratoriais realizados em aproximadamente 5.600 trabalhadores,
de ambos os sexos.
Tecnicamente, à luz da legislação brasileira,
tais atividades profissionais são responsáveis pelas patologias do trabalho, as chamadas
doenças profissionais (que são diretamente ligadas à profissão ou ao ambiente
de trabalho) e as doenças inespecíficas (estas ligadas indiretamente ao trabalho).
De acordo com os resultados obtidos pelos técnicos da AHA, os
motoristas de ônibus e caminhões e os condutores de bondes (VLTs) e trens estão sujeitos às doenças cardíacas, pelo uso exagerado do fumo, enquanto o
pessoal que trabalha na administração e em escritórios, em face do desregramento alimentar e
sedentarismo, está sujeito às consequências do colesterol ruim alto.
Por outro lado, os profissionais dos
serviços de segurança, tais como policiais, bombeiros, agentes de segurança,
guardas, e os empregados domésticos apresentaram propensão ao sobrepeso ou
obesidade.
Já os profissionais liberais, de
gerência e os da saúde revelaram as melhores performances nesse quadro mórbido. Isso provavelmente porque são os que menos fumam e mantêm bons hábitos alimentares.
Mas destacam-se como bons exemplos mesmo, os personal
trainers, instrutores em academias, coreógrafos, engenheiros de computação,
paisagistas e floristas; estes, segundo os estudos em foco, têm os hábitos alimentares e corporais mais
saudáveis entre os trabalhadores.